Análise – O Camisa Dez Está Morto
O clássico camisa dez ficou no passado e o futebol revela uma nova versão: mais rápida, forte e versátil.

Essa é uma afirmação dura, mas necessária: o camisa dez está morto. Sim, está morto e o futebol já alerta sobre isso há tempos. O dez clássico, aquele de passe refinado que domina o meio-campo com uma leitura de jogo avançada já não existe mais.
E isso é completamente normal. O futebol é mutável e a dinâmica do jogo muda a cada geração. Hoje, o novo camisa dez tem uma nova configuração, e nem sempre se restringe à “atletas do meio-campo”.
Vamos analisar e descobrir mais detalhes sobre o novo camisa dez:
A Nova Configuração do Camisa Dez
Antes de tudo, é preciso entender que a morte do camisa dez clássico deu lugar à um novo tipo de jogador da faixa central. O camisa dez clássico se mostrava como aquele jogador capaz de mudar o rumo do jogo com bons passes, um poder de decisão acima da média, além de um controle de bola impecável e estratégias para ditar o ritmo da partida.
E a morte do camisa dez clássico ocorreu pois, atualmente, essas características são esperadas de todos os jogadores. Do goleiro ao ataque, todos os onze precisam ter as características de um dez clássico.
Um exemplo prático: Léo Ortiz do Flamengo atua como um dez clássico, mas o número de sua camisa é o três, reservado para defensores.

Isso significa que o camisa dez agora tem uma nova configuração. Além de todas essas características, o camisa dez precisa ser forte, combativo, aguerrido e rápido. A disputa em força e velocidade ganham cada vez mais destaque no jogo bonito.
Do Meio Para as Pontas
Aliás, um outro ponto que merece atenção é a construção de atletas para as beiradas do campo. Novamente, velocistas ganham cada vez mais espaços e se tornam jogadores imprescindíveis para as equipes.
Isso faz com que os atletas, ainda na base, passem para as pontas do campo. Quando um atleta na base demonstra qualidade de condução e de drible superior aos demais, ele passa a ser um beirador. A faixa central, assim, começa a perder peças valiosas.

Conclusão
Finalmente, a morte do camisa dez clássico é clara, tendo como principal exemplo a Seleção Brasileira. Afinal, sem Neymar – um híbrido entre dez clássico e novo dez – o Brasil não desempenha um bom futebol há tempos.
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